“É preciso trabalhar com uma mão e na outra defender a alma da dissipação que a impede de unir-se a Deus” – palavras de uma monja de clausura, Santa Teresinha, que nos faz refletir sobre nosso comportamento cotidiano.
O que está motivando o meu trabalho? O dinheiro? O sucesso? A fama? Devemos encarar todas as atividades do dia-a-dia como dom de Deus, e, assim, nos unirmos a Ele a fim de encontrarmos a felicidade e semeá-la no mundo. E de que maneira podemos defender nossa alma do orgulho, da soberba, do egoísmo, das vaidades do mundo? O Apóstolo Paulo nos dá a resposta: “Temos que nos revestir da armadura do AMOR, pois sem amor eu nada seria”. (I Cor., 13, 2b)
Quando se está apaixonado, em tudo o que se faz se pensa em quem se ama e se deseja que todos conheçam essa pessoa que deu um novo sentido para a vida: o sentido do amor. Nós, enquanto cristãos, somos chamados a, em tudo que fizermos pensar no Cristo, e desejar a todo instante que todos O conheçam. E quando nos disserem: “Você está tão feliz, parece que viu um passarinho verde”, ousemos responder: “Eu SOU FELIZ porque encontrei um tesouro, algo mais belo, o amor de Cristo!”.
O amor não é apenas um sentimento, é uma decisão que nos impulsiona a lutar, com todas as forças, para defender a alma de tudo que possa nos separar de quem nos faz feliz.
“O coração que ama trabalha com fervor: ele voa e nada lhe é impossível, nada o detém” (Santa Teresinha). Trabalhemos almejando a santidade, acumulando tesouros e glórias no céu, pois lá é o lugar da verdadeira felicidade.
Que o Bom Deus nos abençoe.
Camila Carmo e Fernanda Guardia
*Originalmente publicado em http://pantokrator.org.br/po/artigos-pantokrator/armadura-amor/
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