Somos um povo sedento do infinito, mas nos contentamos com
as finitudes da vida. Almejamos viver um amor autentico, mas optamos por viver
um amor qualquer. Vivemos numa época em que o relativismo toma o lugar da
Verdade, o sensualismo quer usurpar o lugar do amor, e dessa forma vamos
ficando sem esperança e perdendo a fé no amor autêntico.
Em Genesis 2, 19 vemos que Deus colocou o Homem no jardim e
apresentou todas as coisas para que ele as nomeasse; o Homem por sua vez após
dar nome a todas as coisas, não encontrou uma auxiliar que lhe fosse
compatível. Havia no Homem, como também há em nós, o desejo de encontrar alguém
que pudesse amar, não apenas usar ou controlar. Deus sabendo dessa necessidade “fez cair um sono pesado sobre Adão, e este
adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; E da
costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a
Adão.” Gn 2, 21-22.
Naquele instante,
diante da Mulher, o Homem em êxtase proclama a primeira poesia do mundo “Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne
da minha carne!”. Nessa frase está contida toda pureza e todo amor que o
homem poderia dar. Aquele amor que estava guardado incólume à espera de alguém
que fosse digno de recebê-lo. Percebam que entre tantas coisas boas oferecidas
no jardim do Éden, o Homem só pode amar de verdade aquela que Deus sonhou para
ele.
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Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! |
Deus que é puro amor só deseja a nossa felicidade; e você
deseja ser feliz segundo os planos de Deus? Ou tem se encantado mais com as
migalhas de amor oferecidas pelo mundo? Não tenhamos medo de confiar ao
Espírito Santo o amor que guardamos no coração, para que no tempo oportuno nos
apresente aquele (a) para quem diremos “Esta,
sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne!”.
Deus abençoe e a Virgem Santíssima proteja nosso coração
contra os falsos amores do mundo.
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